Mulher “castigada” no emprego tem de carregar a mesma palete mais de 30 vezes por dia

Foi despedida mas o tribunal deu-lhe razão. A empresa readmitiu-a, mas agora meteu-a a carregar e a descarregar a mesma palete o dia inteiro. O sindicato denuncia empresa obrigada pelo tribunal a reintegrar funcionária. Desde maio, Cristina Tavares cumpre nove horas de trabalho sem sair do sítio, a arrumar sacos de cinco mil rolhas.

O Tribunal da Relação do Porto obrigou uma empresa de cortiça de Paços de Brandão, Feira, a indemnizar e a reintegrar uma trabalhadora que tinha sido despedida. O Sindicato da Cortiça diz que a mulher foi, agora, colocada diariamente de “castigo” a carregar e a descarregar sempre os mesmos sacos de rolhas numa palete.

Cristina Tavares, Funcionária da Fernando Couto-Cortiças, SA, diz que precisa do emprego porque tem um filho doente que precisa de alimentar:

“Não saio do mesmo sítio todo o dia. Carrego e descarrego a mesma palete com sacos de cinco mil rolhas, mais de 30 vezes por dia, durante nove horas”.

A nossa questão é: Como é que uma empresa cotada em bolsa se permite, num país que se diz de direito e de 1º mundo, a tratar desta forma os trabalhadores? Onde é que já chegámos? Vamos partilhar isto ao máximo para que toda a gente saiba!

FONTEjn.pt
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