Vinhos, espumantes e fatos…polémica com gastos da presidência portuguesa na UE

Portugal assumiu a presidência rotativa do Conselho da União Europeia (UE) há pouco mais de dois meses, mas os gastos que tem feito já são notícia na imprensa internacional.

Apesar da atual situação, Portugal aparenta estar confiante nos grandes eventos presenciais que poderá vir a realizar até 30 de Junho, quando termina os seis meses de presidência portuguesa.

Talvez por isso já tenham sido assinados contratos de centenas de milhares de euros para a construção de um centro de imprensa “fantasma”, equipamentos, mas também para a aquisição de bebidas e fatos.

A 2 de fevereiro, foi fechado um contrato de 260.591 euros para a “Adaptação de Instalações para Centro de Imprensa”, em Lisboa, no entanto, devido à situação atual, todas as conferências de imprensa e reuniões da presidência portuguesa têm sido feitas online, portanto foram 260.591 euros do erário público não se sabe bem para quê.

Foram também gastos 35.785 euros para a compra de bebidas, num contrato de “fornecimento de bebidas” com a empresa Sogrape Vinhos S.A.

Por fim, a imprensa internacional assinala ainda um contrato de 39.780 euros mais IVA, adjudicado com a empresa Vasconcelos & Gonçalves, S.A., para a compra de 360 camisas e 180 fatos.

Todas estas despesas têm gerado alguma polémica e preocupação em Bruxelas devido às suas irregularidades. Em declarações ao Politico, Susana Coroado, presidente da associação cívica Transparência e Integridade, afirmou “isto é típico em Portugal, onde o sistema de contratos públicos é muito problemático”.

FONTEtvi24.iol.pt
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